


Ariano Suassuna afirma em Iniciação à estética que Helgel foi o maior pensador idealista alemão do século XIX. O pensador dedicou boa parte de seus estudos a sistematização e aprofundamento do pensamento de Schelling. Ele fala à luz da filosofia de Schelling que "A beleza se define como manifestação sensível das idéias".
O penasamento de ambos se cruzam em alguns momentos. Segundo Helgel, " a unidade da Idéia e da aparência individual é a essência da Beleza e de sua produçaõ na arte." Algo semelhante ao que afirma Schelling sobre o Infinito e Absoluto."o Infinito representado através do finito" ou "a idéia representada através do sensível."
Sobre Beleza e Verdade, Helgel afasta-se de Platão e Schilling e distingue claramente Beleza da Verdade. Ele fala: "A verdade é a Ideia enquanto considerada e si mesma, em seu pricípiogeral e pensada como tal." E "a Beleza se define como a manifestaçãosensível da Ideia"
Helgel se opões a visão Kantianada Beleza como algo de natureza não conceitual. Racional, não aceita a Beleza como algo sem conceito.
Sobre Idéia e Ideal, Hegel fala que Idéia pura,isolada é a verdade em si. O Ideal é a representação estética,concreta e exteriorizada. Já sobre Liberdade e Necessidade, ele aproxima-se de Schelling, mas de forma mais precisa, uma marca de Helgel.
A Liberdade é o que há de mais elevado na subjetividade do ser, é a modalidade suprema do Espírito. Em sentido contrário está o aprisionamento da objetividade que encontramos na necessidade.
A Liberdade é o que há de mais elevado na subjetividade do ser, é a modalidade suprema do Espírito. Em sentido contrário está o aprisionamento da objetividade que encontramos na necessidade.
Para Hegel é fundamental a procura do Absolutismo pelo homem, e o caminho para tal é Arte, Reliçião e Filosofia, etapas fudamentais para essa busca. Sendo assim, a Arte é a espiritualização do sensível; a Religião é a apreensão daquilo que a arte nos oferece como objeto exterior e a Filosofia é a síntese das etapas anteriores. É a união da Arte e religião na Filosofia.
Ao contrário do gregos quando pautados pela religião, Hegel acredita que a tragédia depende da vontade muito mais que da fatalidade. Tal afirmação vem de encontro com a afirmação de Aristóteles quando ele afirma que infortúnios, aniquilamento, má-fortuna decorre sempre da escolha que se faz.
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